Histórico

Mês sangrento no Afeganistão

Junho registrou mais 95 mortes de militares estrangeiros

Em meio à troca de lideranças das tropas americanas no Afeganistão, os militares da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) tiveram um recorde de baixas naquele país. Foram 95 soldados mortos só em junho na guerra, mais do que qualquer outro mês desde o iníco da missão, em 2001. E para não deixar dúvidas acerca da gravidade da situação, o novo comandante das forças dos Estados Unidos e da Otan, general David Petraeus, reiterou que os combates na região se tornarão ainda mais intensos nos próximos meses.

Apesar disso, o militar confirmou o início da retirada de soldados americanos a partir de julho de 2011, de “maneira ordenada” e numa “redução responsável”.  O mês de junho foi especialmente difícil para a missão da Otan no Afeganistão: o maior problema é o fortalecimento das forças do Talibã, que no último domingo atacaram e mataram quatro soldados noruegueses e, numa outra emboscada, tiraram a vida de um soldado britânico. Há 150 mil soldados estrangeiros naquele país.

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