Funeral aberto ao público será no Staples Center, em Los Angeles, e não no rancho Neverland
O primeiro dos mistérios envolvendo a morte de Michael Jackson já foi tornado público: o enterro do chamado ‘Rei do Pop’ será na terça-feira (7 de julho), em cerimônia aberta ao público, no ginásio Staples Center, onde o cantor ensaiava para a turnê de 50 shows que faria em julho, em Londres. Com relação às circunstâncias em torno da causa da morte, porém, a polícia prefere aguardar o relatório final para se manifestar. Sabe-se no entanto que a agência antidrogas americanas (Drug Enforcement Administration – DEA) vai participar das investigações para checar o possível abuso de drogas por parte do astro – muito se falou que ele estaria viciado em analgésicos, sedativos e antidepressivos.
Especulações
A imprensa passou a semana especulando onde será realizado o funeral de Michael: alguns apontaram que a cerimônia aconteceria no rancho Neverland, na pequena cidade de Los Olivos, a mais de 100 milhas de Los Angeles, mas a família descartou esta possibilidade. Mesmo assim, o local já virou uma espécie de santuário de peregrinação para os fãs do astro, que encheram a entrada do sítio com fotos, flores e outros objetos em homenagem ao ídolo. Neverland sequer pertence a alguém do círculo familiar ou de amizade de Michael Jackson, mas provavelmente se tornará uma atração turística, assim como Graceland (Memphis, TN), de Elvis Presley.
Quanto ao velório, a julgar pelas últimas informações divulgadas por pessoas próximas ao cantor, está marcado para a manhã do dia 7 de julho, no Staples Center. O ginásio, que durante a temporada da NBA (a liga de basquete profissional dos EUA) é a casa dos atuais campeões, Los Angeles Lakers, pertence à AEG Live, empresa produtora dos shows de Michael Jackson. O anúncio oficial ainda não havia sido feito até a manhã de quinta-feira, pouco antes do fechamento desta edição.
O que se tem certeza é que o cantor, que estava em baixa no mercado fonográfico, voltou a liderar o ranking de vendas de discos e músicas nos Estados Unidos após sua morte. Clássicos como ‘Thriller’, por exemplo, foram mais adquiridos na última semana que álbuns recém-lançados: foram mais de 500 mil cópias de seus CDs desde o anúncio do falecimento do astro, ou seja, 40% a mais do que toda a comercialização registrada durante o ano de 2009. Ao longo da carreira, foram vendidos mais de 750 milhões de discos em todo o mundo, o que explica o título de ‘Rei do Pop’.