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Mulheres grávidas devem tomar cuidado com a Influenza A

Autoridades da área de saúde confirmam que gestantes estão mais propensas a contrair o vírus da nova gripe

No Brasil, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, dos 96 óbitos já registrados por conta da influenza A (H1N1), 52 foram do sexo feminino (54,2%) e, deste total de mulheres, 14 eram gestantes. No resto do mundo, pesquisadores também ressaltam a alta incidência de grávidas entre as vítimas fatais. Os números fazem com que muitas mulheres no chamado “estado interessante” fiquem mais preocupadas – e com razão.

O motivo é muito claro para os infectologistas: as grávidas fazem parte do grupo de risco porque devido à sua baixa imunidade no período da gestação. Na gravidez, a mãe não criar anticorpos ao organismo estranho que recebeu, no caso, o bebê, para não atrapalhar sua formação normal. Também nessa fase, além do sistema imunológico, coração e pulmão também são alterados para que mãe e bebê tenham plena saúde. Com o organismo mais vulnerável, as chances de contrair uma gripe comum ou mesmo o novo vírus são mais fáceis de ocorrer.

Outro agravante desta doença em relação às grávidas está na capacidade do vírus atacar as células pulmonares de forma mais rápida e violenta. Por isso, é importante que as futuras mamães estejam atentas aos sintomas da nova gripe, como febre, falta de ar, tosse e dor de garganta e/ou nas articulações. Caso este seja o caso, elas devem procurar imediatamente atendimento médico, pois as chances de se evitar complicações mais graves são muito maiores quando o diagnóstico é feito rapidamente. Portanto, as gestantes devem redobrar os cuidados com a higiene, principalmente manter as mãos sempre limpas e lavá-las depois de tossir ou espirrar.

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