Histórico

Na Flórida poucos aderiram à marcha pela reforma imigratória

Na capital do país manifestantes fizeram plantão em frente aos escritórios dos partidos republicano e democrata

Da redação
A exemplo do ano anterior, poucos imigrantes da Flórida aderiram à mobilização de ontem, dia 1 de maio, em favor da reforma imigratória.
Algumas centenas e indocumentados, e defensores de uma mudança na política imigratória do país, ainda saíram pelas ruas de Miami, Lake Worth e Belle Glade. Em West Palm Beach pouco mais de mil pessoas marcharam pelo centro da cidade.
Para a maioria dos brasileiros, foi um dia de trabalho como outro qualquer. Quem não trabalhou aproveitou a folga para ir à praia ou ficar em casa.
Em outros estados as marchas foram mais fervorosas. Mais de 500 mil pessoas aproveitaram o dia do trabalho para protestar em Los Angeles – cidade com maior concentração de imigrantes no país-, carregando milhares de cartazes e agitando bandeiras dos Estados Unidos.

Medo
As recentes prisões e deportações de imigrantes causaram medo em milhões de imigrantes, que preferiram se abster das manifestações. “Há muito medo e isso impede que a comunidade se mobilize como no ano passado”, reconhece a porta-voz do Conselho Nacional da Raça, Flávia Jimenez.
O medo é justificável: O DHS- Departamento de Homeland Security realizou mais de 18 mil prisões e deportações em 2006, sendo que 30% das pessoas deportadas não tinham ordem de prisão decretada e nem recordes criminais; foram presos por se encontrarem no local das batidas de imigração. Temendo uma ação similar do DHS, milhões de imigrantes preferiram ficar em casa ontem.
No Texas, uma greve de fome foi iniciada por defensores dos direitos do imigrante. Passeatas atrairam uma boa massa na Califórinia, Arizona, Virgínia, Texas e Washington.
Na capital do país manifestantes fizeram plantão em frente aos escritórios dos partidos republicano e democrata.

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