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No apagar das luzes, Bush libera verba para o muro

Apesar dos projetos para evitar impacto ambiental, críticas continuam

Uma das últimas medidas do governo Bush antes de 20 de janeiro foi destinar verba de 50 milhões de dólares em projetos para reduzir o impacto ambiental do muro, de aproximadamente 670 milhas de extensão, na fronteira entre os Estados Unidos e o México. Os ativistas aplaudiram a idéia. “Já era hora. Há seis meses estamos insistindo em uma medida como essa, pois vimos que não conseguiríamos demovê-los de construir o muro”, disse Julie Hillrichs, da Coalização pelaa Fronteira do Texas.

Alguns dos danos ambientais que poderão ser causados pelo chamado Plano de Controle Regional, apresentado pelo DHS, são o despejo de terra na parte baixa do Vale do Rio Grande (ou Rio Bravo, no México) e a falta de circulação dos animais silvestrem até as fontes naturais de água, já que muitas espécies costumam cruzar a fronteira para reprodução.

Mesmo assim, poucos dias antes de assumir oficialmente a secretaria do Departamento de Segurança Interna (Department of Homeland Security), Janet Napolitano afirmou que o muro na fronteira não resolverá sozinho a tarefa de impedir a entrada ilegal no país. “A segurança interna requer todo um sistema”, advertiu. Ela defende uma mudança profunda nas leis de imigração durante sua sabatina no Senado Federal, dias antes da posse de Barack Obama.

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