Histórico

Nove pessoas morrem presas em casa durante incêndio em NY

Vítimas malinesas pediram por socorro; Mãe jogou filho pela janela para salvá-lo

Uma grande família de malineses imigrantes ficaram presos em casa incendiada em Nova York nesta quinta-feira, 8. Segundo testemunhas e autoridades, eles gritavam por socorro durante a noite e uma mulher jogou sua criança da janela do segundo andar para tentar salvá-la. Nove morreram no incidente.

Oito das vítimas eram crianças, incluindo gêmeos de sete meses e garotos de quatro e nove anos, de acordo com autoridades e parentes. Uma mulher com pouco mais de 40 anos também morreu. Dez pessoas foram hospitalizadas.

O prefeito, Michael Bloomberg, alertou o número de mortos pode aumentar. Vinte e dois membros da grande família de origem africana moravam na casa de três andares, localizada próximo ao estádio dos Yankees, no Bronx, disse o prefeito.

Um aquecedor ou um cabo de força sobrecarregado pode ter iniciado as chamas. Foi o incêndio que causou mais baixas desde o de 1990, incluídos os ataques de 11 de setembro.

Fora da casa, vizinhos descreveram como a mulher atirou o filho pela janelas em chamas.

“Tudo que eu vi foi uma grande fumaça de pó branco e do nada veio o primeiro baby”, disse Edward Soto, Que pegou a criança.

O pai das crianças, Mamadou Soumara, estava dirigindo seu táxi em Manhattan quando recebeu uma ligação frenética da esposa. “Ela disse, ´temos um incêndio!´”, disse.

Soumara correu para o prédio, chegando apenas para ver seus filhos presos em casa, mas sem poder ajudá-los.

Pesares de Mali
O governo de Mali ofereceu condolências nesta quinta-feira para as famílias que morreram no incêndio, todas originarias do país ou descendentes.

“Ouvimos essas tristes notícias e o drama desses malineses que morreram em Nova York (…) Sentimos muito pelo acontecido”, disse Mohamed Sacko, porta-voz do Ministério dos malineses vivendo fora da integração africana.

Sacko disse que o governo de Mali planajava enviar um grupo para prestar as condolências pessoalmente às famílias das vítimas.

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