Histórico

Novo cônsul geral visita Pompano Beach

Simpático e atencioso, o novo titular do Consulado está encantado com a comunidade da FL

Luiz Augusto de Araújo Castro. Este é o nome do novo cônsul geral do Brasil em Miami, que assumiu o cargo em 1º de janeiro deste ano em substituição a João Almino, que foi transferido para o Consulado Geral do Brasil em Chicago.

O novo cônsul geral do Brasil em Miami sendo homenageado pelo pastor Silair AlmeidaPouco a pouco, ele vem sendo apresentado para os setores organizados da comunidade brasileira no sul da Flórida. Na quarta-feira, dia 6 de dezembro, o embaixador Araújo Castro esteve na Primeira Igreja Batista Brasileira do Sul da Flórida, em Pompano Beach, onde foi recepcionado pelo pastor Silair de Almeida, e tomou um café da manhã com líderes comunitários e jornalistas. Em seguida, ele foi entrevistado na sede da RIT USA, para o programa Fatos em Foco, comandado pela apresentadora Renata Barasal.

De modo geral, o embaixador se confessou bastante impressionado com a organização da comunidade brasileira na Flórida e com o bom conceito que nossos compatriotas gozam perante as autoridades locais. “Os brasileiros são vistos como ordeiros e respeitadores das leis, além de trabalhadores. Ou seja, uma comunidade que quase não causa problemas”, afirmou.

Como diplomata com mais de 40 anos de carreira, Araújo Castro identifica diferentes peculiaridades em cada uma das comunidades brasileiras, muitas vezes dentro do mesmo país.

Portas abertas

Como titular do Consulado Geral do Brasil em Miami – o maior do mundo em processamento de documentos -, Araújo Castro afirmou estar à disposição dos brasileiros para ajudar naquilo que for possível. E repetiu que, obviamente, a repartição pública é uma extensão do governo brasileiro nos Estados Unidos, portanto, sua preocupação é atender aos brasileiros que vivem aqui e aos estrangeiros que desejam viajar ou fazer negócios com o Brasil.

Em relação a esse aspecto, ele salientou ser positivo a procura dos brasileiros da Flórida pelos serviços consulares, bem como o orgulho em se identificar como brasileiros dentro da sociedade da Flórida. Daí, o grande movimento do consulado de Miami, que, no entanto, ainda fatura menos do que o Consulado Geral do Brasil em Nova York.

Araújo Castro garantiu que o consulado está de portas abertas a todos os cidadãos e aceita todo tipo de sugestão que possa vir a melhorar e facilitar o atendimento aos brasileiros, que, afinal, devem ser os beneficiários dos serviços consulares. Quem quiser entrar em contato com o Consulado Geral do Brasil em Miami, pode acessar o website www.brazilmiami.org ou ligar para (305) 285-6200. Recentemente, a central telefônica apresentou defeitos e provocou queixas dos usuários, mas os problemas estão sendo sanados, segundo informou o diplomata.

A enorme demanda pelos serviços obrigou o Ministério das Relações Exteriores, que controla as repartições públicas fora do Brasil a abrir outro consulado na cidade de Atlanta, o qual será responsável pelo atendimento à região sudeste dos Estados Unidos, liberando o Consulado Geral do Brasil em Miami para se dedicar prioritariamente ao estado da Flórida, além de Porto Rico e Ilhas Virgens.

Dessa forma, está sendo estudada a ampliação de postos de atendimentos avançados do consulado em outras cidades da Flórida, a exemplo do que ocorre em Pompano Beach, onde o consulado atende os brasileiros dos condados de Broward e Palm Beach todas as terças-feiras na igreja batista.

Intercâmbio comercial

O Brasil tem um elevado conceito junto às autoridades estaduais por ser um importante parceiro comercial do estado da Flórida, com o comércio bilateral atingindo US$ 11,7 bilhões por ano. “Isto representa mais do que o comércio que o Brasil tem com países importantes. E estamos falando de apenas um estado da federação americana”, salientou.

Araújo Castro frisou que o intercâmbio é positivo para os dois lados e citou o exemplo da Embraer, que exporta aviões para os Estados Unidos, mas importa motores de uma empresa americana, gerando, desta forma, empregos aqui e lá. O mesmo se repete com a Odebrecht, que vem ganhando muitas concorrências nos Estados Unidos, mas também emprega engenheiros e operários americanos, ou seja, é uma via de mão dupla.

Realçando o bom relacionamento entre Estados Unidos e Brasil, o embaixador assegurou que não vê nenhum problema com qualquer um dos atuais candidatos à Presidência da República e tem certeza que o clima de amizade entre os dois povos e os governantes dos dois países será mantido, como vem ocorrendo com as atuais administrações Bush e Lula.

Por Antonio Tozzi – AcheiUSA Newspaper

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