Histórico

O mundo se prepara para o maior evento esportivo da história

EUA e China disputam o lugar mais alto do pódio, enquanto Brasil quer bater seu recorde

Estamos a menos de uma semana do início da maior competição esportiva do planeta, as Olimpíadas de Pequim, que reunirá 204 nações. A cerimônia de abertura dos Jogos será na emblemática data de 8 de agosto (08/08/08), às 8 pm, hora local. A delegação brasileira, composta de 277 atletas – um recorde na história do país – será a 39ª a entrar no estádio Ninho de Pássaro. A anfitriã China encerrará o desfile.

Os XXIX Jogos Olímpicos da Era Moderna terá a duração de duas semanas, com a realização de 302 eventos esportivos, sendo 165 provas masculinas, 127 femininas e 10 mistas. Ao todo são 34 modalidades olímpicas: atletismo, badminton, basquete, beisebol, boxe, canoagem, ciclismo, esgrima, futebol, ginástica artística, ginástica rítmica, handebol, hipismo, hóquei na grama, judô, levantamento de peso, luta, nado sincronizado, natação, pentatlo, pólo aquático, remo, saltos ornamentais, softbol, taekwondo, tênis, tênis de mesa, tiro, tiro com arco, trampolim acrobático, triatlo, vela, vôlei e vôlei de praia.

Uma grande fortuna foi investida na construção de complexos esportivos, sistema de transporte, alojamentos e infraestrutura na cidade, num total de despesas que o governo chinês calcula em torno de 16 bilhões de dólares nos últimos anos. Isso demonstra o poderio econômico do país mais populoso do mundo, que a população local espera ver traduzido também no número de medalhas. A grande dúvida é se os Estados Unidos vão perder a hegemonia no esporte, já que nas últimas três Olimpíadas – 2004 (Atenas), 2000 (Sidney) e 1996 (Atlanta) – terminaram as competições no lugar mais alto do pódio.

Para o Brasil, a esperança é quebrar também o recorde do maior número de medalhas de todas as edições, que pertence aos Jogos de Atlanta, com 15 no total. Outra expectativa é quanto ao número de medalhas de ouro: o máximo que o país conseguiu foi cinco, em Atenas. O ministro dos Esportes, Orlando Silva, não esconde o otimismo, mas evita fazer qualquer previsão. “Não gosto de falar sobre quantidade de medalhas, mas certamente veremos melhoria nos resultados”, afirmou o ministro.

Especialistas apontam que as melhores chances de medalhas douradas para o Brasil estão nas mãos dos atletas do vôlei (masculino, feminino e areia), nos pés dos jogadores de futebol (homens e mulheres) e com as sempre vitoriosas modalidades de judô e iatismo. Não se pode esquecer também que jamais o país esteve tão bem representado na ginástica e natação, sem falar que o atletismo sempre reserva algumas boas surpresas. Portanto a hora é de cruzar os dedos e torcer!

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