Histórico

Policial de Boca Raton pede demissão porque a esposa brasileira é acusada de comandar rede de prostituição

Mulher do policial, juntamente com outra brasileira, podem pegar até 25 anos de prisão se forem condenadas

rede de prostituição

Um policial de Boca Raton, cuja esposa brasileira é acusada de comandar uma rede de prostituição, pediu demissão da corporação, confirmaram esta quinta-feira (30) autoridades policiais.

Samuel McCoy, que estava há nove anos no Departamento de Polícia de Boca Raton, havia sido colocado em licença administrativa paga em janeiro, imediatamente depois da prisão de sua esposa, Denise McCoy. Denise McCoy e outra mulher, Sara Marin, ambas brasileiras, foram acusadas de comandar um serviço de acompanhantes chamado Sara’s Entertainment, que a polícia alega ser uma fachada para prostituição.

Samuel McCoy não foi criminalmente acusado de estar vinculado ao Sara’s Entertainment. Sua esposa disse às autoridades depois de ser presa que seu marido, com quem estava casada há sete anos, não sabia como ela ganhava dinheiro e não estava envolvido no negócio, como consta das declarações na corte.

Denise McCoy faturou cerca de $30,000 em dinheiro de março a novembro de 2012, segundo os dados da corte. Pelo menos sete mulheres trabalhavam para a Sara’s Entertainment, encontrando-se com clientes em dois apartamentos de Boca Raton.

Samuel McCoy, 32, não fez comentário sobre as alegações contra sua esposa na carta de demissão enviada a Dan Alexander, chefe de Polícia de Boca Raton, em 14 de maio.

A Polícia de Boca Raton estava realizando investigações internas sobre Samuel McCoy. Quando um policial se demite, no entanto, as investigações internas normalmente são encerradas, revelou Sandra Boonenberg, porta-voz da Polícia de Boca Raton.

As prisões de Denise McCoy e Marin culminaram com seis meses de investigação, iniciada depois que uma brasileira de 39 anos alegou ter sido forçada a vender seu corpo por dinheiro. A mulher disse às autoridades que Denise McCoy deixou claro que, caso ela não se prostituísse, encararia deportação, de acordo com as declarações na corte.

Richard Hujber, advogado de Denise McCoy, disse em abril que sua cliente tinha laços mínimos com Sara’s Entertainment. Também não há evidências de que as alegações da ex-acompanhante sobre Denise McCoy coagiando-a a se prostituir sejam verdadeiras, afirmou Hujber.

Denise McCoy, 35, e Marin, 43, se declararam inocentes das acusações de lavagem de dinheiro, conspiração para comprometer dinheiro da lavagem e obtenção de lucros resultantes da prostituição. Se condenadas por todas as acusações, elas enfrentam até 25 anos de prisão.

Samuel McCoy, que ganhou $72,915 no ano passado, havia sido suspenso duas vezes antes da prisão de sua esposa.

Ele foi suspenso por 36 horas em 2011 por tirar fotos de sua genitália – que ele se justificou ter feito para documentar uma condição médica.
Sua segunda suspensão ocorreu alguns meses mais tarde, depois de o diretor de recursos humanos de Boca Raton fazer uma pesquisa no Google sobre o nome de Samuel McCoy, e a pesquisa ter mostrado seu envolvimento num clube de swinger, confirmam os dados da cidade.

Uma pesquisa subsequente no laptop de Samuel McCoy, cedido pela cidade, confirmou que ele estava à procura de pornografia e de mulheres com puca roupa. Ele foi suspenso sem pagamento por 84 horas adicionais.

Samuel McCoy, um ex-jogador do time da FAU, é agora um lutador profissional de artes marciais mistas e dá aulas de jiu jitsu brasileiro.

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