Histórico

Rússia é alvo de terrorismo

Em dois dias, pelo menos 51 pessoas morreram em Moscou e no Cáucaso

A Rússia viveu dois días de terror esta semana, quando atentados tiraram a vida de pelo menos 51 pessoas. Na segunda-feira, um ataque no metrô da capital Moscou deixou 39 vítimas fatais. Dois días depois, o país voltou a ser alvo do terrorismo; Duas explosões na república do Daguestão, vizinha da Chechênia, no norte do Cáucaso, mataram 12 pessoas, na maior parte policiais. Os dois atos foram praticados por homens-bomba.

“Eu não descarto a possibilidade de que os dois atentados tenham sido praticados pela mesma organização criminosa”, disse o premier ruso, Vladimir Putin, em uma reunião de gabinete convocada às pressas após o segundo ato terrorista em menos de dois días. O presidente do país, Dmitry Medvedev, concorda e acha que os atentados desta semana são “elos de uma mesma corrente”.

Na segunda explosão no Cáucaso, uma escola e uma unidade da polícia foram atingidas pelo ataque. A região é palco constante de atos terroristas, alguns bem recentes: Em janeiro, um homem-bomba matou ao menos seis oficiais na capital do Daguestão. Em agosto do ano passado, 24 policiais morreram e mais de 200 ficaram feridos quando um homem lançou uma van cheia de explosivos contra uma unidade da polícia numa cidade vizinha. Como

A polícia costuma ser alvo dos ataques por representar a autoridade federal, principal inimigo de separatistas que vivem no local. O governo russo vem se esforçando para combater a insurgência separatista na região, à qual são atribuídas as explosões desta semana em Moscou, embora nenhum grupo tenha assumido a autoria dos ataques. “Encontrar os responsáveis por estas atrocidades é uma questão de honra para o governo”, afirmou Putin.

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