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Saúde: Risco de problemas no coração é maior entre as mulheres

Trata-se da principal causa de mortalidade entre elas

Março é o mês das mulheres e aí está mais um motivo para que elas se preocupem um pouco mais com a própria saúde, em especial quando se fala em problemas cardiovasculares. Mas um estudo revelou que o público feminino subestima estes males e não considera que as doenças do coração sejam uma das principais situações que colocam a vida em risco. Apenas nos EUA, mais de 260 mil mulheres morrem todos os anos vítimas de ataques cardíacos, um número cinco vezes maior que as mortes causadas pelo câncer de mama. Além disso, elas possuem um risco de mais de duas vezes maior que os homens nestas patologias.

Mesmo com esse indice assustador, que coloca as doenças do coração como a principal causa de morte na população feminina, segundo a American Heart Association, 62% delas apontam as doenças oncológicas como a principal preocupação e apenas 34% se disseram preocupadas com os problemas cardiovasculares. Ao subestimarem as complicações cardíacas, as mulheres fazem as estatísticas crescerem.

Para especialistas, isso se deve ao fato de que os sintomas destas doenças são atípicos, provocando atrasos graves na detecção e tratamento do problema. Dormências no pescoço, dores no meio das costas ou na região do queixo, fôlego curto, vertigens, náuseas e vômitos podem sinalizar distúrbios cardíacos nas mulheres, mas como estas manifestações não costumam ser associadas imediatamente a problemas no coração, o diagnóstico correto demora a ser feito, aumentando a incidência de fatalidades.

A mulher moderna está ainda mais exposta a estas doenças: a falta de tempo para se alimentar corretamente e para fazer exercícios é o principal inimigo. Mas atualmente também está difícil para elas manterem o estresse sob controle. Para cuidar melhor do seu coração, toda mulher deveriaseguir algumas recomendações básicas. Vamos a elas:

– O uso simultâneo de cigarro e pílulas anticoncepcionais aumenta consideravelmente o risco de ataques cardíacos e derrame. A terapia de reposição hormonal, indicada em alguns casos de menopausa, também pode aumentar suas chances de infarto.

– Ao invés da clássica dor tipo aperto no lado esquerdo do peito, mulheres que sofrem de doenças do coração tendem a se queixar de dores nos braços, pescoço, costas ou boca do estômago, associadas a palpitações, suores e vertigens. É lógico que estes sintomas podem ocorrer em inúmeras outras situações, mas não deixe de pensar que eles também podem significar problemas no coração. Aja rápido.

– Pratique regularmente uma atividade física para manter a pressão arterial em 120/70. Trinta minutos de caminhada rápida pelo menos três vezes por semana, se possível temperados com exercícios de alongamento, meditação e controle da respiração, são uma boa ajuda neste sentido.

– Siga uma dieta saudável capaz de elevar o colesterol bom (HDL) acima de 50 mg/dL e segurar os níveis de triglicerídios abaixo de 150 mg/dL.


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A Cárie é uma doença?

Sim, a cárie é uma doença que ataca mais de 90% da população mundial. É a doença de maior ocorrência depois do resfriado comum. Ataca os dentes de uma pessoa, porém, as conseqüências de seu avanço podem afetar a saúde geral do ser humano. A cárie é uma infecção contagiosa que começa a partir da ação das bactérias que encontram-se na boca da pessoa. Essas bactérias, alojadas na superfície rugosa dos dentes, soltam toxinas proteolíticas (substâncias que dissolvem os tecidos duros dos dentes). Às vezes, a pessoa conta com boas defesas no seu organismo e a cárie não causa dor, mas mesmo assim, está avançando até o ponto de chegar a infectar a pulpa do dente. Nesta situação, o dente não tem condições de se defender e precisa ser tratado com extração da pulpa (tratamento de canal).

Colaborou com a coluna o ortodontista Santiago Roldan

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