Histórico

Senado aprova uso da Guarda Nacional na fronteira

Governadores de todos os estados deverão enviar soldados da Guarda Nacional para os estados que ficam na fronteira entre EUA e México

O Senado autorizou o presidente Bush a usar a Guarda Nacional para tornar mais segura a fronteira sul numa demonstração simbólica de apoio ao envio de soldados à região.

O Senado votou por 83 votos a favor e 10 contra uma emenda do senador John Ensign (republicano de Nevada), que combina-se perfeitamente com a iniciativa do governo para a fronteira. Especifica ainda que os governadores de todos os estados devem enviar suas unidades da Guarda Nacional para Texas, Arizona, New México e Califórnia para seu treinamento anual.

A medida estipula que nenhum período de patrulhamento pode durar mais do que 21 dias e estes soldados estão excluídos de “caça, capturas, prisões ou atividades similares”. Destaca ainda uma ampla variedade de apoio logístico a serem executadas pelas unidades da Guarda Nacional, tais como trabalho de reconhecimento, auxílio médico emergencial e tarefas como comunicações e infra-estrutura, como, por exemplo, construção de rodovias.

Segundo a visão de Bush, a Guarda daria uma mão para ajudar a Patrulha Fronteiriça, atarefada com a descoberta e detenção de imigrantes ilegais.

Enquanto isto, o líder da maioria Bill Frist (republicano do Tennessee) mudou a data limite para debater o projeto de reforma de imigração do Senado e fará um teste de votação nesta quarta-feira(24).

Os apoiadores precisarão de 60 votos para aprovar o projeto de lei, um número que aparentemente não será difícil, porque os líderes do Senado já discutiram, no final de semana, a proposta de legislação em cima de três plataformas: segurança na fronteira, programa de trabalhador temporário e um sistema para que os cerca de 12 milhões de imigrantes ilegais que vivem nos EUA possam tornar-se cidadãos americanos.

Uma das emendas apresentadas causou discordância entre os senadores, na semana passada. O senador Saxby Chambliss (republicano da Geórgia) propôs que houvesse uma padronização nos salários pagos aos trabalhadores da lavoura, mas seus opositores disseram que isto seria uma ameaça a todos os agricultores, tanto americanos como estrangeiros.

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