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Senado quer mudanças no pacote de estímulo econômico

Segundo republicano, apoio ao plano de Obama está desgastado

O tempo está passando e o Senado, em especial os republicanos daquela casa legislativa, dá mostras de que só aprovará o pacote de estímulo econômico do presidente Barack Obama com mudanças significativas. Segundo nome mais importante do partido de oposição ao governo, o senador republicano Jon Kyl, do Arizona, alertou que o apoio ao plano está desgastando-se.

Perguntado sobre quais as alterações no texto poderiam reverter a opinião dos republicanos, Kyl disse que o melhor seria “começar do zero e reconstruí-lo”. Para ele, o montante de dinheiro que o governo teria de liberar, 819 bilhões de dólares, representa um “desperdício de dinheiro”. Os republicanos pretendiam não atrasar o projeto, mas querem “grandes emendas que irão redirecioná-lo” para tratar do colapso do setor imobiliário e propiciar medidas de alívio fiscal.

Administração aberta

O senador democrata Richard Durbin, de Illinois, admitiu que a administração Obama está aberta às idéias republicanas e a emendas ao projeto, incluindo a uma supervisão para evitar erros na implementação do programa de resgate econômico. Dois itens originais do pacote – aprovado pela Câmara na semana passada – já foram eliminados: o gasto de 200 milhões de dólares para recuperar o parque aberto National Mall, em Washington DC, onde aconteceu a posse do novo presidente, e a verba que iria para o planejamento familiar.

Enquanto isso, Obama vem tentando pressionar o Senado, alegando urgência na aprovação do pacote antes que a “crise se transforme em uma catástrofe”. As medidas econômicas sugeridas pelo presidente incluem 275 bilhões de dólares em cortes de impostos e 544 bilhões de dólares em gastos do governo com estradas e pontes, energia alternativa, tecnologia de saúde, assistência a desempregados e ajuda a estados e municípios.

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