Líder do Senado, Harry Reid, apresenta uma proposta de legalizição similar ao projeto aprovado pelo Senado em 2006
Da redação
Uma semana depois de criticar o projeto de reforma imigratória, apresentado pela Casa Branca, o líder do Senado Harry Reid (D-Nevada) apresentou ontem, no Senado, uma quarta proposta de legalização para os imigrantes. O projeto é similar ao que foi aprovado pelo Senado em 2006.
O projeto de Reid divide os imigrantes em três grupos:
Os que estão no país há mais de 2 anos, os que estão entre 2 e 5 anos e os que chegaram há menos de dois anos.
O primeiro grupo poderia solicitar uma residência temporária por 6 anos, e após esse prazo receber a residência permanente. Os imigrantes do segundo grpo teriam que ir a um posto fronteiriço e classificar-se para um trabalho temporário, com duração de cinco anos. Os indocumentados do terceiro grupo teriam que deixar o país. Os imigrantes de qualquer dos dois primeiros grupos que tenham histórico criminal com um delito grave, ou três delitos pequenos, não poderiam se legalizar de acordo com a lei de Reid.
A proposta ainda pede aumento de vigilância na fronteira, com reforço da Guarda Nacional; reconhecimento do inglês como língua oficial do país; multa de até 20 mil dólares para quem contratar ilegal e multa e 3 anos de prisão para empregadores reincidentes; e a criação de um sistema de consulta de estado imigratório para que os empregadores sejam obrigados a verificarem o estado imigratório do empregado, antes da contratação. Para se legalizar o imigrante teria também que pagar 2 mil dólares de multa, e multa adicional de 500 dólares.
A votação dos projetos está prevista para ser iniciada no próximo dia 14, mas desde terça-feira alguns senadores já estão discursando sobre o tema.
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