Cristovam Buarque acha que questão é de direitos humanos
O presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, Cristovan Buarque (PDT-DF), está indignado com o fato de a brasileira Silvana Bianchi não ter sequer falado com seu neto, Sean Goldman, durante sua recente visita aos Estados Unidos. O impedimento foi uma decisão do Tribunal de New Jersey, onde vive o pai biológico do menino, e uma nova audiência está marcada para 7 de maio.
“Trata-se de uma questão de soberania nacional e de direitos humanos. O Sean tem o direito de falar com sua família aqui no Brasil. Por isso peço a intervenção dos ministros Celso Amorim (Relações Exteriores) e Paulo Vanucchi (Direitos Humanos) no caso”, disse Buarque, sem esconder sua decepção com a justiça brasileira no caso da guarda de Sean.
Ao lado de Silvana, o senador garantiu que a família brasileira não pretende pedir a guarda da criança, mas considera um absurdo que eles não tenham notícia de Sean há mais de 50 dias. “Ele é um cidadão brasileiro e menor de idade. Os interesses da criança têm que prevalecer”, ressaltou Buarque. A avó confirmou que está profundamente triste com a postura da justiça americana, mas tem a certeza de que o pai biológico, David Goldman, influenciou a decisão, apesar de aparecer na frente das câmeras de televisão e dizer que permitiria as visitas.
