Histórico

Só 4 cidades dos EUA estão preparadas para emergências

Segundo relatório, cidades tidas como alvos potenciais de ataques terroristas, como Nova York e Chicago, não estão preparadas para lidar com situações emergenciais

Mais de cinco anos depois dos ataques de 11 de Setembro, somente quatro cidades grandes dos Estados Unidos estão equipadas com serviços de comunicação de emergência que permitem coordenação total entre a polícia, os bombeiros e as equipes médicas em caso de crise, disse um relatório do governo federal. O relatório do Departamento de Segurança Interna, que será divulgado oficialmente nesta quarta-feira, 3, listou Washington DC, San Diego (Califórnia), a região metropolitana de Minneapolis-St. Paul (Minnesota) e Columbus (Ohio) como as grandes áreas urbanas com a escala máxima “avançada”.

O estudo concedeu o mesmo tipo de classificação para as áreas metropolitanas menores de Sioux Falls (Dakota do Sul) e Laramie (Wyoming).

Partes do relatório obtidas pela agência de notícias Reuters dizem que autoridades federais pesquisaram os sistemas de comunicação de emergência de 75 áreas urbanas e metropolitanas.

A cidade de Nova York, a mais atingida pelos ataques de 2001, que mataram 3.000 pessoas, não aparece entre os locais com sistemas mais avançados. Nem Chicago, que é vista como alvo potencial.

O relatório coloca Chicago nos primeiros estágios de desenvolvimento de comunicações e citou divisões políticas entre a cidade e o Condado de Cook como motivo.

A incapacidade de comunicação entre autoridades policiais e dos bombeiros durante os ataques de 2001 foi apontada como causa das mortes de bombeiros de Nova York, apesar da advertência da polícia de que as torres gêmeas haviam começado a desmoronar.

A comissão do 11 de Setembro que investigou os ataques recomendou que os sistemas de comunicação dos serviços urbanos de emergência tenham capacidade operacional conjunta.

O relatório disse que 75 áreas urbanas e metropolitanas têm esta capacidade. Mas disse que o planejamento está atrasado e que em algumas regiões ainda não há treinamento regular.

O Departamento de Segurança Interna concedeu a classificação máxima para regiões com procedimento padrão para comunicações conjuntas, familiaridade com o equipamento durante emergências e plano estratégico para mais objetivos de comunicação.

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