Histórico

Sociedade e até políticos exigem punição severa a Jair Bolsonaro

Deputado atacou homossexuais e fez declarações racistas na TV

As declarações racistas e homofóbicas feitas em rede nacional de televisão pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) não podem ficar impunes. Pelo menos é isso que exigem entidades e membros da sociedade civil, indignados com o teor das afirmações do político, que mais uma vez disparou a sua metralhadora giratória, mesmo durante o velório do ex-vice-presidente José Alencar, em Brasília. “Estou me lixando para esse pessoal aí”, afirmou Bolsonaro, referindo-se às críticas feitas pela Frente Gay na Câmara.

Em recente entrevista ao programa CQC, da TV Bandeirantes, o deputado afirmouapós uma pergunta feita pela cantora e apresentadora Preta Gil que seus filhos jamais namorariam uma pessoa negra porque “foram bem educados”. Sobre os homossexuais, Bolsonaro disse que daria “porrada” nos filhos se soubessem que eles eram gays. O político se defendeu dizendo que não entendeu direito a pergunta e negou ser racista. Mas em relação à homofobia, ele não fez questão de esconder seu preconceito. “Tenho uma briga contra os homossexuais, isso eu não nego”, afirmou.

“Não foi surpresa, vindo de quem veio. Mas é preocupante o nível das agressões”, lamentou Ederaldo Beltrame, presidente da Parada do Orgulho Gay de São Paulo. Já o cantor Seu Jorge foi menos condescendente: “Cadeia já. Crime de racismo não pode sair impune”. O presidente da Câmara, Marco Maia, ressaltou que “palavras racistas e discriminatórias não fazem parte do Brasil que queremos”. No Congresso, até os colegas de Bolsonaro estudam uma maneira de punição pelas declarações, no mínimo, infelizes.

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