Novo terremoto coloca o país em estado de alerta em relação às já combalidas usinas nucleares
Menos de dois meses após a tragédia que deixou milhares de mortos e desaparecidos, o Japão voltou a viver momentos de tensão: um novo terremoto, desta vez de magnitude 7,1 na escala Richter, fez a terra tremer, abalando estruturas, matando quatro pessoas e preocupando o mundo quanto à possibilidade de novos acidentes nucleares.
Esta foi a réplica mais intensa desde o sismo seguido de tsunami de 11 de março e, segundo o Serviço Geológico dos EUA, aconteceu a 49 km de profundidade no Oceano Pacífico, próximo à província de Miyagi. Os moradores da capital, Tóquio, sentiram o tremor. As vítimas fatais foram idosos, que viviam em áreas rurais do país e tiveram suas casas destruídas.
Desde março, os japoneses do nordeste vivem com os nervos à flor da pele, pois centenas de réplicas foram registradas na região, após o terremoto mais forte da história do país, de magnitude nove. Muitos ainda estão sem água e energia eboa parte do comércio permanece de portas fechadas. O novo tremor deixou três milhões voltou a causar transtornos na região, paralisando linhas de trem e interrompendo fornecimento de energia.
Especialistas detectaram “uma série de anomalias” na central nuclear de Onagawa, mas não houve danos à usina de Fukushima Daiichi.
