Sob condição indígena, indocumentados ficariam imunes às leis norte-americanas. Processo é contra a tribo Kaweah.
Da redação
O estado do Texas acusa as tribos indígenas da região de venderem “títulos” para imigrantes ilegais, num esquema que já teria protegido milhares de indocumentados. Cada ‘membership’ custaria em média 400 dólares. Os índios têm proteção contra as leis norte-americanas e direito adquirido a social security, work permit e cidadania norte-americana, o que representa proteção contra as leis norte-americanas, dentro dos limites indígenas.
Os advogados gerais do estado deram entradam em um processo contra a tribo Kaweah Indian Nation Inc. of Wichita, que manipularia o esquema, segundo a acusação.
Os advogados do estado afirmam que a tribo fornecia “cartões de cidadania” e a promessa de proteção contra possível deportação. A proteção se estenderia, segundo as promessa dos Kaweah of Wichita, a outras tribos. De acordo com especialistas, os documentos adquiridos pelos imigrantes não têm qualquer validade, sequer no Texas, já que a tribo não é federalmente reconhecida.
O estado processa a tribo e pede uma indenização de até 20 mil dólares, para cada violação da tribo.
Esse já é o quinto processo enfrentado pelos Kaweah no país, em diferentes estados. No National Congress of American Indians eles vêm sendo considerados “uma vergonha para a nação” e também enfrentam um movimento de rejeição.
Para obter direito à cidadania americana e proteção contra as leis dos brancos, os índios têm que obter reconhecimento do Federal Bureau of Indian Affairs. Os kaweah tiveram essa condição negada desde 1985, quando foram considerados “uma tribo não verdadeira”.