Histórico

A farra dos cartões

Gastos corporativos crescem 52% e passaram de 27 milhões de reais

Os gastos secretos dos cartões corporativos – que incluem a Presidência, a Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) – tiveram aumento de 52%, entre 2008 e 2009. Em 2008, os três órgãos gastaram 17,8 milhões de reais, enquanto que o valor gasto em 2009 pulou para 27,1 milhões de reais. Só na Presidência, o aumento foi de 38,9%, pois passou de 4,8 milhões de reais em 2008 para 6,7 milhões de reais no ano passado.

Os cartões foram adotados em 2001, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e se intensificaram a partir de 2003, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse em seu primeiro mandato. O objetivo era dar transparência aos gastos do governo com pequenas despesas. Em 2008, uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi instalada para apurar eventuais desvios no uso, mas, ao final, acabou em pizza.

No caso das três instituições, despesas são mantidas em sigilo por questões de segurança da Presidência e pela natureza das atividades da PF e da Abin. Revelar gastos dos dois órgãos poderia expor investigações e identificar agentes.

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