Histórico

Agentes da fronteira serão submetidos a detector de mentira

Objetivo do governo é reduzir corrupção entre os policiais

A direção do Departamento de Segurança Nacional, a quem a patrulha da fronteira está submetida, decidiu aplicar testes com detetores de mentiras a todos os agentes que desejam ingressar na corporação. O motivo, segundo o jornal New York Times, é reduzir a corrupção entre os policiais da instituição, que vem atingindo níveis intoleráveis.

O jornal publicou em uma reportagem que há mais de 200 casos de corrupção pendentes contra agentes e empregados que prestam serviço à agência federal, a maioria deles na fronteira com o México. Só no ano de 2007 foram realizadas 79 investigações do tipo nos quatro estados fronteiriços, contra 31 em 2006. O índice assustou o DHS, que terá de contratar mais policiais nos próximos anos. Alguns casos recentes de corrupção foram relativos a tráfico de pessoas e armas.

James Tomscheck, da Customs and Border Protection, admitiu que o detetor de metais será utilizado nas futuras contratações, mas em apenas 10% dos novos policiais este ano. “Queremos que isso seja feito de maneira sistemática na hora da admissão dos agentes”, garantiu. Ele acrescentou que foram contratados 30 investigadores criminais na agência, cuja função será esquadrinha os antecedentes dos aspirantes às novas vagas.

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