Histórico

Após invadir escola, atirador mantém duas reféns nos EUA

Um homem armado invadiu uma escola em Bailey, no Condado de Jefferson, no Colorado, nesta quarta-feira,

Um homem armado invadiu uma escola em Bailey, no Condado de Jefferson, no Colorado, nesta quarta-feira, fazendo seis pessoas reféns e efetuando ao menos dois disparos. Duas estudantes ainda são mantidas reféns, segundo a polícia.

Segundo a rede de TV americana Fox News, o homem afirma ter uma bomba. Não há registro de feridos até o momento. Informações iniciais davam conta de que eram quatro as pessoas seqüestradas.

Centenas de estudantes foram retirados do prédio da escola Platte Canyon. Quatro dos reféns foram libertados, mas duas garotas permaneciam nas mãos do atirador três horas depois da invasão.

A polícia não divulgou a identidade do homem armado nem dos estudantes feitos reféns. Autoridades locais enviaram um esquadrão antibombas ao local. Ambulâncias foram estacionadas em frente ao campo de futebol da escola.

A retirada dos estudantes ocorreu após dois fortes barulhos, supostamente de tiros. Jan Howard, secretária da escola, foi uma das testemunhas que dizem ter ouvido os sons. “Eu não sei que barulhos foram aqueles”.

“Estou apavorada, totalmente apavorada”, afirmou Sherry Husen, cujo filho trabalha no time de futebol da escola, mas não estava no local no momento. “Conheço muitos alunos da escola”.

A família de Husen se mudou de Denver para a região há 14 anos. “Nós nos mudamos para viver em um local tranqüilo, perto das montanhas, e nunca pensamos que isso poderia acontecer aqui”, afirmou ela.

A escola, que fica perto do rio South Platte, cerca de 56 quilômetros ao sudoeste de Denver, conta com 770 estudantes. Outras escolas da região foram colocadas em alerta, o que significa que os alunos não terão permissão para ir para casa até que os diretores digam que é seguro.

A escola vizinha de Fitzsimmons também foi esvaziada após os supostos tiros.

Desespero

Segundo a escola, os estudantes foram levados para um local seguro, mas muitos pais não puderam buscá-los imediatamente porque a principal avenida da cidade foi fechada pela polícia

Pais de alunos pressionam autoridades por mais detalhes, mas têm poucas informações a respeito dos filhos. Bill Twyford, cujo filho de 15 anos estuda no local, disse ter recebido uma mensagem de texto do filho: “Um homem invadiu a escola. Estou em, mas a situação é grave”.

Segundo Twyford, ele não teve mais notícias do filho, e não sabe se ele estava entre os reféns.

Michael Owens, que tem dois filhos que estudam na escola, disse que a apreensão dos pais é ainda maior devido à lembrança do ataque em Columbine. “É como um terremoto”, disse ele.

Em 1999, dois estudantes armados atacaram uma escola na cidade vizinha de Columbine, matando 13 pessoas antes de cometerem suicídio.

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