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Pedidos de auxílio-desemprego em queda e gastos do consumidor crescem

A economia americana deu novos sinais de uma pálida recuperação neste quarto trimestre . Os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram e o gasto do consumidor cresceu em novembro pelo quinto mês seguido. Mas não é só isso: as encomendas de bens duráveis e nas vendas de moradias novas também registraram alta no mês passado. O número dá suporte à estimativa de que o crescimento do Produto Interno Bruto provavelmente acelerou para até 4% a uma taxa anualizada no quarto trimestre, disse o economista Paul Ashworth.

Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego recuaram em mais de três mil no último período, a um valor ajustado sazonalmente de 420 mil, disse o Departamento de Trabalho. Outro relatório do Departamento do Comércio mostrou que o gasto subiu 0,4%, após elevar-se em 0,7% em outubro. Economistas consultados pela Reuters previam que o gasto do consumidor, que responde por cerca de 70% da atividade econômica, subiu 0,5% no mês passado, após um ganho percentual inicialmente reportado de 0,4% em outubro.

Outro documento do Departamento do Comércio disse que as encomendas de bens duráveis, excluindo transporte, tiveram acréscimo de 2,4%, maior aumento desde março, depois de uma queda de 1,9% em outubro. Mas as encomendas como um todo recuaram 1,3% no mês passado, puxadas por uma forte baixa nos pedidos de aeronaves civis e de veículos automotores. As encomendas de bens duráveis estão se segurando no bom desempenho do setor manufatureiro durante o verão e embora o número divulgado não seja tão forte, pelo menos ele mostrou alguma resiliência em termos de demanda por bens de capital for a o setor aéreo, disse Pierre Ellis, economista de New York.

As vendas de moradias novas subiram 5,5% em novembro, a um valor ajustado sazonalmente de 290 mil unidades, mas abaixo das expectativas de economistas, que esperavam crescimento para 300 mil unidades. Com as perspectivas econômicas se fortalecendo, o sentimento do consumidor também melhorou. A leitura final do índice de confiança do consumidor subiu para 74,5%, maior nível desde junho, e bem acima dos 71,6% de novembro.

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