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BOLETIM COPA 2014 – Vândalos atacam mascote da Copa 2014

A diretora da agência que criou o mascote da Copa do Mundo de 2014, Renata Melman, lamentou os recentes ataques contra o boneco inflável do tatu-bola ocorridos em Porto Alegre, Brasília e São Paulo. Ela disse acreditar que o símbolo, ainda sem nome, cairá no gosto popular.

Quando se faz um projeto sempre há a expectativa de como será sua recepção. E ele foi muito bem aceito em vários locais, as crianças se encantam. É uma pena que esteja sendo atacado, mas tenho certeza que isso será superado, disse.
Em vídeos na internet há mensagens justificando o vandalismo como atos políticos contra injustiças que estariam sendo cometidas na preparação para o Mundial.

Renata diz acreditar que os ataques não são direcionados à imagem criada, mas poderia ser uma escultura ou uma lona qualquer de evento, afirmou. Como ‘mãe’ do projeto, me deu certa tristeza no primeiro momento, mas tenho certeza de que os ataques não têm nada a ver com mascote, completou.

Ela acha que o mascote será amplamente aceito, já que existe um tempo necessário para as pessoas se acostumarem à sua presença, criar empatia. Tenho certeza que a Fifa sabe como criar e aprofundar esses vínculos.

O mascote foi criado pela agência paulistana 100% Design. A proposta foi submetida à concorrência internacional em junho de 2011 e aprovada no final daquele ano. Os nove meses em que não pudemos falar para todos que havíamos sido os escolhidos foram como uma gestação. Mas todos foram muito profissionais e a notícia não vazou, afirmou a diretora.

Desde 24 de setembro, dez bonecos infláveis de sete metros de altura do mascote vinham sendo exibidos, tanto em locais públicos como privados, nas cidades sede da Copa.

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