Histórico

Brasil é recordista em casos fatais da gripe suína

País já registrou a morte de 557 pessoas com o vírus H1N1

O Brasil está no topo do ranking mundial de vítimas fatais da nova gripe. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país já registrou a morte de 557 pessoas com gripe suína, bem à frente dos Estados Unidos, que têm 522 casos confirmados de mortes pelo vírus H1N1 e, até então, vinham liderando a estatística. A Argentina vem bem atrás, com 439 óbitos, seguida pelo México, onde a pandemia da nova gripe teria começado, com 179 mortes.

No boletim do Ministério da Saúde, as autoridades comentam a tendência de diminuição no número de casos graves da doença no país. Os dados confirmam a expectativa, tanto que, na semana entre 16 e 22 de agosto, foram registrados 273 casos graves, contra 826 casos verificados na semana entre 9 e 15 de agosto.

São Paulo lidera o número de óbitos, com 223 vítimas fatais, o equivalente a 40% de todas as mortes no país. Em seguida, está o Paraná, com 151 mortes. O Rio Grande do Sul vem em terceiro lugar com 98 mortes, seguido pelo Rio de Janeiro que até agora contabilizou 55 mortes. Santa Catarina tem 11 mortes, Minas Gerais (8), Distrito Federal (2), Paraíba (2), Bahia (2), Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rondônia, Pará e Rio Grande do Norte (1) cada um.

Os números do Ministério mostram que, apesar do elevado número de mortes, a taxa de mortalidade brasileira ainda é a sétima entre os 15 países com maior número de casos. Para calcular essa taxa, divide-se o número de mortes pelo total da população. Por essa conta, o Brasil tem uma taxa de mortalidade de 0,29. Nos Estados Unidos, a taxa de mortalidade é 0,16. Até agora, segundo o Ministério, 1.980 mulheres com idade entre 15 e a 49 anos foram diagnosticadas com a doença. Dessas 480 eram gestantes e 58 morreram.

O governo espera agora a liberação de mais de dois bilhões de reais para serem usados no tratamento da pandemia. Para tanto, já enviou medida provisória para aprovação imediata. O dinheiro será usado para comprar mais 73 milhões de doses da vacina contra a nova gripe, além de 11,2 milhões de tratamentos, aumento do número de leitos em unidades de terapia intensiva e material para diagnóstico.

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