Histórico

Brasileira tenta na Justiça tirar a filha do pai nos EUA

Criança está com o pai, denunciado pela ex-mulher como “sex offender”

DA REDAÇÃO COM G1

Brasileira tenta na Justiça tirar a filha do pai nos EUAA pernambucana Karla Janine Albuquerque continua sua luta na Justiça americana para reaver a filha, entregue ao pai americano em abril deste ano. No último dia 15, durante audiência na Justiça da Flórida (EUA), a brasileira conseguiu, pela primeira vez depois que voltou ao estado, ser ouvida por um juiz na Corte de Stuart. A filha, Amy Katrin, de 7 anos, foi entregue ao pai que mora na cidade em abril deste ano. O nome dele, Patrick Joseph Galvin, está na lista de predadores sexuais (sexual offender, em inglês) do estado.

Karla, que acusa o ex-marido de ter abusado sexualmente da garota, foi ouvida pelo juiz que decidiu marcar uma nova sessão sobre o caso. A data ainda será agendada.

“Estou sem notícia da minha filha há cinco meses. Quero minha filha de volta e comprovar o abuso e colocar o abusador na cadeia. Ela é uma criança de 7 anos, que a Justiça obrigou a viver com um pedófilo. Como é que a Justiça faz isso?”, lamentou Karla. A pernambucana perdeu a guarda da filha após sair com a menina da Flórida para o Texas sem autorização da Justiça.

Quando foi encontrada pela polícia, Karla foi presa e a menina, após um período em um abrigo, entregue ao pai na Flórida.

Segundo a Delegacia da Flórida, o pai da criança foi condenado por um crime em 1996, mas não chegou a ser preso – passou cinco anos em liberdade condicional e atualmente não cumpre nenhum tipo de pena, mas segue sendo investigado. Ele foi incluído na lista de “sexual ofender” por ter apresentado comportamentos inadequados, sem ter necessariamente consumado um estupro.

Os parentes da brasileira, que moram no Recife, estão pedindo ajuda à comunidade brasileira para pagar as custas processuais de Karla nos EUA. Interessados em ajudar financeiramente com o processo podem fazer doações na conta corrente 0174551-4, do banco Bradesco, agência 3201-8, em nome da mãe da pernambucana, Kátia Sarmento Martins de Albuquerque.

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