Histórico

Brasileiro é detido em aeroporto de Miami com $430 mil em relógios

Agentes alfandegários acharam 9 relógios de luxo na bagagem do passageiro, o que levantou suspeitas de contrabando internacional

DA REDAÇÃO (com El Nuevo Herald) – Um brasileiro foi detido no mês passado no Miami International Airport (MIA) por suspeita de contrabando. A notícia só foi divulgada nesta semana, em reportagem veiculada pelo jornal El Nuevo Herald. Segundo a matéria, Rodrigo Bueno de Moraes Milan tentava desembarcar nos Estados Unidos em 1º de março levando em sua mala nove relógios de luxo, avaliados em mais de $430 mil. Ele acabou detido porque não declarou nos formulários de alfândega que estava portando os artigos, que excedem o valor permitido para entrada no país sem declaração.

Agentes de segurança do US Customs and Border Patrol (CBP) desconfiaram do brasileiro, que chegou a Miami de voo que havia partido de São Paulo. Os funcionários da alfândega solicitaram que Milan fosse revistado. Acabaram descobrindo os nove relógios, escondidos dentro da bagagem do brasileiro e em suas roupas. Foram achados, também, os manuais de instrução, garantias e certificados de autenticidade dos relógios. Dessa forma, foi levantada a suspeita de que os relógios estavam sendo trazidos por Milan para serem revendidos nos EUA sem o pagamento de impostos.

A denúncia aberta contra o brasileiro afirma que “quando os agentes perguntaram a Milan porque ele trazia, além dos relógios, suas caixas e respectivos manuais, ele afirmou que os transportava por ter medo de deixá-los no Brasil, onde já havia sido vítima de roubos”. “Os agentes do CPB então compararam os números de série dos relógios aos especificados nas garantias encontradas e descobriram que eles coincidiam”, continua o texto da denúncia.

Milan alegou, descreve o texto, que tinha a intenção de deixá-los na casa de um tio que vive nos EUA. O brasileiro acabou, daí, detido sob suspeita de contrabando internacional.

“Ao tentar adentrar os Estados Unidos da América com os relógios, Milan não pagou os impostos necessários”, informa a denúncia penal, que não detalha as marcas dos relógios mas estima o valor deles na quantia de $430 mil.
Procurado pela reportagem do El Nuevo Herald, o advogado de Milan, Ronald Joseph Manto, afirmou que seu cliente é inocente.

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