Em pelo menos três estados, conterrâneos foram presos por crimes diversos
O nome da comunidade brasileira na América mais uma vez foi manchado pela falta de escrúpulos de conterrâneos nossos.
Em Maryland, Carlos da Silva foi preso por participar de um esquema fraudulento para obtenção de carteiras de motoristas naquele estado. Segundo as investigações, o brasileiro cobrava 50 dólares pelos “serviços” de ajuda aos imigrantes, que iam desde a tradução de documentos até a obtenção de caixas postais da UPS que serviam de referência para a licença, o que há era permitido por lei até o ano passado. Por isso, ele admitiu que pelo menos 60 brasileiros usaram do artifício, a maioria deles de Massachusetts. Carlos deve passar os próximos seis meses na prisão.
Já em Somerville (MA), Wilton da Silva, foi detido depois que agrediu a namorada, também brasileira, durante o tempo em que a manteve como refém na casa dos dois, ameaçando-a com uma faca. Segundo o depoimento da vítima na polícia, o agressor estava embriagado e só foi capturado pelos agentes uma semana depois do crime. Ele agora será julgado por agressão, sequestro e ataque com arma branca (faca).
Na cidade de Madison (Wisconsin), o caminhoneiro Anderson da Silva, foi condenado a 12 anos de prisão pelo estupro de uma estudante da Universidade local, ocorrido em 2007. Ao final da pena, o brasileiro, que é casado e tem um filho de dois anos, será deportado. Ele não terá direito a liberdade condicional e ainda corre o risco de ter que pagar quase quatro mil dólares ao condado onde foi realizado o julgamento, referente às custas judiciais.
