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Bronzeamento artificial provoca câncer

Lâmpadas ultravioletas aumentam em 75% o risco de incidência de melanoma

Na ensolarada Flórida, conhecida como o ‘Estado do Sol’, é de se questionar o porquê de alguém pagar por bronzeamento artificial. Pois, agora, com o resultado de uma pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), as câmaras de bronzeamento artificial estão com os dias contados não apenas aqui na nossa região, mas em todo o mundo. As suspeitas de que a radiação ultravioleta emitida por esses equipamentos era cancerígena foram confirmadas pelos estudiosos da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer. O método aumenta em até 75% o risco de incidência de melanoma, a forma mais fatal do câncer de pele.

“Os raios UVA penetram mais fundo na pele do que o UVB e o UVC e alteram as fibras de sustentação da pele”, confirmou o dermatologista Sérgio Schalka, diretor da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Em todo o mundo, especialistas se apressaram em criticar o bronzeamento artificial e garantiram que tomarão as providências para difundir esta informação. “As câmaras de bronzeamento artificial são perigosas e precisamos nos certificar de que as pessoas que as usam, o façam com segurança. Se necessário, iremos analisar novas leis para proteger os mais jovens”, disse um representante do Ministério de Saúde da Grã-Bretanha.

Para se ter uma ideia da força dos raios UVA basta dizer que uma sessão de dez minutos de bronzeamento artificial equivale a uma hora de sol sem protetor solar. No entanto, até a divulgação deste estudo, a radiação ultravioleta era considerada menos nociva aos organismo e estavam apenas relacionada ao envelhecimento precoce e ao surgimento de catarata.

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