Histórico

Candidatos de olho na comunidade

O crescimento considerável no número de eleitores com domicílio eleitoral fora do país chamou a atenção dos candidatos à Presidência. Por isso, os três partidos que lideram as pesquisas de opinião no País traçaram estratégias para conquistar o voto dos brasileiros que vivem distante da terra natal, mas mantêm forte ligação com o que acontece por lá.

O PT, por exemplo, mantêm núcleos da legenda em Boston (EUA), Havana (Cuba), Manágua (Nicarágua), Lisboa (Portugal), Paris (França), Londres (Inglaterra), Bruxelas (Bélgica), Colônia (Alemanha), Madri (Espanha) e na Dinamarca. Embora tenham sido criados para atuar permanentemente e não somente nesta eleição, os núcleos ajudam na divulgação da candidatura de Dilma nestes países.

Aqui também no sul da Flórida, um simpatizante do partido está tentando reunir pessoas que admiram o governo Lula e torcem pela vitória de Dilma Roussef. Apesar de já ter sido filiado ao partido, Milton Cardoso não recebe qualquer colaboração do PT, mesmo assim quer dar uma organização partidiária a este grupo, que já tem até nome – União Petista. O primeiro encontro será na noite de 23 de setembro, no Renascer Café. “Para que o próximo governo ajude a nossa comunidade, é importante que ela esteje organizada politicamente e participe do processo eleitoral”, acredita Milton.

O PV de Marina Silva apostou na criação das chamadas ‘Casas de Marina’, que funcionam como pequenos comitês de campanha. Em New York, a própria candidata inaugurou uma destas iniciativas e aqui em Miami a partidária Sonia Essaba também tem se esforçado para passar adiante as ideias de sua candidata preferida. No PSDB, a forma encontrada pela campanha de José Serra para conquistar eleitores no exterior é através da Internet e por meio de voluntários. Os Tucanos mantêm um banco de dados e usam a grande rede e a mídia social para ações junto ao seu público-alvo.

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