Histórico

Caso de brasileiros desaparecidos no Nebraska tem novo capítulo

Polícia descobre que colegas de trabalho movimentaram conta de Vanderlei Szczepanik (na foto com o filho) mesmo depois do sumiço dele, em dezembro

A Polícia de Nebraska investiga a participação de três brasileiros no desaparecimento da família Szczepanik, que está sem fazer contato desde 17 de dezembro do ano passado. José Carlos Oliveira Coutinho, Elias Lourenço Batista e Valdeir Gonçalves Santos eram funcionários contratados da obra coordenada por Vanderlei Szczepanik na cidade de Omaha e já estão atrás das grades desde fevereiro, devido ao status imigratório. Agora as autoridades divulgaram que eles também são suspeitos de terem movimentado a conta bancária do chefe em várias oportunidades, desde o dia do sumiço, através de um cartão de débito para saques e compras de roupas e comida.
Vanderlei, sua mulher, Jaqueline, e o filho do casal, Christopher, desapareceram sem deixar rastros e os policiais têm tentado juntar as peças de um quebra-cabeça. Mais de cinco meses depois do último contato, os investigadores não encontram explicações para o suposto crime, mas o fato de três ex-funcionários terem usado o cartão bancário de Vanderlei pode ser o primeiro passo para elucidar o caso. Eles foram descobertos graças à análise de imagens de câmeras de segurança e depoimento de testemunhas.

O valor dos saques e das despesas com o cartão do catarinense chegou a 4.347 dólares. Segundo o chefe da Polícia de Omaha, a Delegacia, Alex Hayes, disse que a primeira movimentação indevida data do dia 17 de dezembro, o último dia em que a família foi vista. Os três suspeitos foram formalmente acusados e a pena para este tipo de crime pode chegar a 20 anos de prisão. Eles não foram autorizados a aguardar o julgamento em liberdade com pagamento da fiança porque têm pendências com a imigração americana.

Um outro homem também foi preso: o mexicano indocumentado Ricardo Gonzalez Mendez, que também trabalhava na obra de um centro missionário ligado a uma igreja evangélica da Flórida, a Assembléia de Deus de Belém. Segundo a polícia, ele deu informações falsas em seu depoimento e também pode ter usado o cartão do brasileiro desaparecido para consumo pessoal.

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