Histórico

Centenário de Burle Marx inspira livros e exposições

Autor de mais de dois mil projetos paisagísticos, entre eles o Aterro do Flamengo (Rio de Janeiro), que foi tombado pelo patrimônio histórico antes mesmo de ser concluído, o brasileiro Burle Marx completaria 100 anos de vida em agosto de 2009. O centenário de uma dos maiores paisagistas, arquitetos e artistas plásticos do mundo não passou despercebido, até porque ele sempre se destacou nas diversas formas de expressão em que mergulhou. Burle Marx morreu em 1994 mas a sua obra está eternizada, apesar de muitos profissionais da área afirmarem que a arte do paisagismo é efêmera, em especial nos tempos modernos e de especulação imobiliária.

O paulista foi tema de diversas mostras nestes últimos meses, desde uma série de litografias em exposição no Congresso Nacional até uma homenagem recebida pela família em Viena, na Áustria, onde os europeus puderam ver alguns dos projetos mais famosos do paisagista.
Além disso, Burle Marx inspirou dois livros, cujos autores procuraram explicar a influência do artista no próprio conceito do moderno brasileiro. Um deles é ‘Modernidade Verde’, de Guilherme Mazza Dourado, que garante que o paisagista fez mais que transpor os traços de suas pinturas a seus projetos de jardins. O autor reproduz até trechos do diário de Burle Marx, que narrava suas expedições pelo interior do país à procura de novas plantas.

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