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Chuvas dão trégua. Agora as doenças são o problema

Número de mortos chega a 116 em Santa Catarina

Contabilizadas as mortes de 116 pessoas, a pior tragédia climática de Santa Catarina ainda deve levar problemas sérios para o estado. Primeiro porque a Defesa Civil informou que dezenas de moradores ainda estão desaparecidos; além disso, apesar do esforço do país em doar alimentos e roupas, está difícil levar os suprimentos para as mais de 78 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas da região; para piorar, as doenças relacionadas a enchentes começam a preocupar as autoridades.

Quase duas semanas após o registro das primeiras mortes pela chuva no estado, muitas famílias ainda permanecem nas áreas de risco. A chuva deu uma trégua nos últimos dias, mas a situação ainda é perigosa. “As equipes retiram as pessoas desses locais, mas dois ou três dias depois elas voltam para lá”, revelou o subtenente do Corpo de Bombeiros Edemilson Irineu Correa, chefe de Operações da Defesa Civil catarinense.

Além da retirada de pessoas em áreas de risco, e do socorro aos desabrigados, as doenças relacionadas à chuva passaram a ser uma preocupação das autoridades. A Secretaria da Saúde do Estado informou ter registrado dez casos suspeitos de leptospirose nos municípios de Blumenau e Ilhota no final de semana. A doença, transmitida principalmente pelo contato com a urina de ratos, é freqüentemente registrada em enchentes.

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