Histórico

Cinco garotas morrem em ofensiva dos EUA em Ramadi

Em outros lugares do país, a violência sectária matou outros nove iraquianos

Soldados dos EUA lutaram contra suspeitos de participarem da insurgência iraquiana usando um prédio como porto seguro, em Ramadi, nesta terça-feira. Um homem iraquiano e cinco mulheres, entre adolescentes e bebês, morreram na ação, informaram fontes do Exército americano.

Em outros lugares do país, a violência sectária matou outros nove iraquianos e feiriu cerca de 50, segundo contagem da polícia. Corpos toturados de outras 50 pessoas também foram enontrados, a maioria deles em Bagdá e na cidade nortista de Baqouba, de acordo com autoridades. Vários corpos haviam sido jogados em uma estação de ônibus ou perto do prédio do governo.

O Parlamento do país votou pela extensão do estado de emergência em dezembro, mas o corpo militar americano alertou sobre mais violência sectária no país após incidentes nas últimas semanas envolvento xiitas e sunitas.

Citando o ataque insurgente que matou mais de 200 pessoas em Sader City, uma bairro de Bagdá reduto de xiitas, o general William B. Caldwell, porta-voz das forças do país, disse que a Al-Qaeda no Iraque está determinada a dominar a capital, enfraquecer o frágil governo local e matar tantos xiitas quanto possível para aprofundar as divisões sectárias.

“Esperamos ver elevados níveis de violência como resultado disso nas próximas semanas”, disse o general em uma coletiva de imprensa na Zona Verde, a seção fortemente fortificada de Bagdá onde o governo iraquiano e as embaixadas dos EUA e Grã-Bretanha ficam.

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