Histórico

COPA 2014: Obras de mobilidade da Copa chegam a R$ 7,9 bilhões

O Ministério do Esporte atualizou a tabela de investimentos do governo federal nas obras de mobilidade urbana das cidades-sedes da Copa do Mundo de 2014, aumentando a previsão de seus gastos em R$ 107 milhões.

Agora, o governo prevê injetar R$ 7,92 bilhões em obras de mobilidade urbana nos 12 municípios que receberão os jogos do torneio mundial de futebol. O montante financiará obras como construção de linhas de monotrilho, alças de acesso em avenidas e prolongamento e criação de vias urbanas.

Na atualização, foram incluídas a adequação viária e as obras de acesso à Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), com previsão de término em março de 2013. O valor total do empreendimento é de R$ 146 milhões, sendo R$ 107 milhões de investimento federal, via BNDES, e o restante em contrapartida do município.

No mesmo documento, na obra do monotrilho de São Paulo, que vai ligar o aeroporto de Congonhas ao estádio do Morumbi, que não será utilizado na Copa, a contrapartida do governo estadual caiu de R$ 2,02 bilhões para R$ 799,5 milhões. O investimento total na obra sofreu queda significativa: de R$ 3,1 bilhões para R$ 1,8 bilhão. A previsão de conclusão é maio de 2014.

A soma de R$ 7,92 bilhões não inclui os investimentos federais com ampliação de portos e aeroportos e com a construção dos estádios de futebol que serão utilizados na Copa. Também não entra na conta os valores emprestados pelo BNDES a grupos hoteleiros que têm projetos de ampliação de seus negócios para atender à demanda turística que será gerada pelo evento da Fifa.

Para os estádios, o BNDES reservou R$ 4,8 bilhões, sendo R$ 400 milhões para cada uma das 12 sedes, através do programa BNDES ProCopa Arenas. Já as redes hoteleiras tem à disposição R$ 1 bilhão, sendo que R$ 220 milhões já estão comprometidos, a maior parte deles sendo destinada à reforma do hotel Glória, de propriedade do empresário Eike Batista.

A base de cálculo dos custos do governo federal em obras de mobilidade urbana é a chamada Matriz de Responsabilidades, documento assinado em 13 de janeiro de 2010 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, e por 11 prefeitos e 12 governadores (Brasília, uma das cidades-sede, não tem prefeito).

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