Histórico

Dados conflitantes mostram instabilidade da economia americana

Mesmo assim, Obama mantém confiança na recuperação lenta e gradual, mas preocupação é o mercado de trabalho

Que a economia americana atravessa momentos de altos e baixos não é surpresa para ninguém e os dados comprovam. Esta semana, por exemplo, a boa notícia veio da abertura de 13 mil vagas no mercado de trabalho no país de maio para junho. O aumento entre as contratações e demissões registradas no setor privado neste período é o quinto consecutivo. No entanto, em contrapartida, o Departamento de Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais pelo benefício do auxílio-desemprego totalizaram 472 mil na semana passada, um aumento de 12 mil solicitações sobre o montante total do período anterior.

Especialistas afirmam que o ritmo de criação de vagas é consistente e isso ficará claro no boletim oficial (Nonfarm Payrolls), a ser divulgado antes do fim de semana. O que desanima é que o número de pedidos do auxílio-desemprego está num nível alto e acima das projeções dos economistas. Uma cifra acima de 450 mil é considerada preocupante, até porque a questão da falta de emprego ainda representa um dos principais pontos fracos no processo de recuperação do país.

Mesmo assim, o presidente Barack Obama insistiu que a economia americana está se fortalecendo. Na presença do presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, o líder da nação admitiu a existência de muitas preocupações sobre a recuperação, mas está otimista com os resultados dos setores de manufatura e tecnologia. Nós acreditamos que as tendências gerais serão positivas, mas temos que prestar atenção no mercado de trabalho, admitiu Obama.

Independente da queda na bolsa e dos indicadores, a confiança dos consumidores norte-americanos subiu no mês de maio. Este é o maior nível em quase dois anos e meio.

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