Hillary e Obama divergem sobre gasolina na terra do automobilismo
Com ligeiro favoritismo de Hillary Clinton sobre Barack Obama, as primárias no estado de Indiana podem não definir o nome do democrata que participará da corrida presidencial. No entanto, a prévia naquela que é considerada a terra do automobilismo já expôs uma das muitas divergências entre os dois candidatos do partido – e justamente sobre o preço da gasolina.
Se por um lado, a senadora defende uma moratória temporária (durante o verão) ao imposto de 18,4 cents por galão de gasolina cobrado pelo governo federal em todo o país, o senador considera a proposta eleitoreira e de pouca eficácia. “O imposto permitiu ao governo americano arrecadar mais de 28 bilhões de dólares em 2006, dinheiro que foi usado para a manutenção de estradas no país”, argumentou Obama.
A idéia, apresentada primeiramente pelo também senado John McCain, candidato dos republicanos, foi abraçada desde o primeiro momento por Hillary. “’Todo mundo que dirige para o trabalho entende o que significa quando todos os preços sobem, exceto os salários’”, afirmou a ex-primeira-dama, defendendo a moratória.
Uma curiosidade de Indiana: o estado possui uma cidade chamada Brazil, localizada a menos de 100 milhas da capital, Indianápolis. Lá não há sequer um brasileiro, mas os cerca de oito mil habitantes são chamados de brazilians. A cidade foi nomeada assim porque o seu fundador, na busca de um nome para o vilarejo, viu em um jornal da época uma reportagem que falava sobre Ouro Preto (em Minas Gerais) e gostou da manchete –’City of Brazil’.