Os últimos quatro anos fiscais da Administração Obama quebraram recordes de expulsões com mais de 1.5 milhão
O governo dos Estados Unidos registrou pela primeira vez uma redução anual de mais de 10 por cento nas deportações de imigrantes indocumentados a nível nacional desde o início do governo Barack Obama.
O Gabinete de Alfândega e Controle Fronteiriço (ICE) realizou um total de 368,644 deportações (que abrange de 1º de outubro de 2012 a 30 de setembro de 2013), com mais de 235 mil sendo impedidos de entrar ilegalmente nos Estados Unidos e 133,551 detidos dentro do país.
No entanto, com cerca de 2 milhões de pessoas deportadas dos EUA desde que assumiu a presidência, Barack Obama supera em mais do dobro os números alcançados por seu antecessor, George W. Bush.
O total das deportações praticadas entre 2009 e 2013 chegou a 1.958.095, apenas 40 mil abaixo dos dois milhões.
Entre 2008 e 2012 as deportações subiram até ficar abaixo das 400 mil anuais, o dobro das 200 mil registradas em 2007, a quantidade mais alta durante os dois períodos do presidente George W. Bush.
Durante sua campanha presidencial de 2012, Obama pediu ao ICE para adiar a deportação da maioria dos indocumentados trazidos ilegalmente quando eram criança por um período de dois anos.
No entanto, as deportações permanecem em seu mais alto índice histórico.
De acordo com os dados do governo, durante o ano fiscal 2012 a média foi de 1,220 indocumentados diários (50.8 cada hora). Destes, pouco mais de 55% tinha antecedentes criminais, segundo o governo.
A queda apresentada pelo ICE é registrada quando o governo do presidente enfrenta fortes críticas por parte dos ativistas pró-imigrantes em relação às deportações e à separação das famílias.