Histórico

Desigualdade de gênero ainda é um problema sério no Brasil

País caiu para 85ª posição no ranking mundial de condições entre homens e mulheres, principalmente pelas diferenças na remuneração

Em pleno século 21, a desigualdade de condições entre homens e mulheres coloca o Brasil numa incômoda posição: O País ocupa apenas o 85º posto num ranking que avalia o abismo na renda, educação, expectativa de vida e participação no mercado de trabalho entre os dois sexos. E, o que é pior, no resto do mundo os avanços têm sido muito mais significativos nestas questões.

O estudo do Fórum Econômico Mundial chamado ‘Gender Gap’ mostrou que a igualdade de gênero já é uma realidade na grande maioria das nações, não apenas naquelas consideradas desenvolvidas, como Finlândia e Noruega, mas também no Emirados Árabes, por exemplo, que sempre se caracterizaram por uma sociedade essencialmente patriarcal e machista. Na verdade, 86% dos países estudados aproximaram as condições de vida e de renda entre mulheres e homens ‘ uma das exceções foi justamente o Brasil, que caiu quatro posições e mostrou uma melhora insignificante.

Aqueles dados em que o Brasil vai pior são a desigualdade na remuneração ‘ o estudo aponta que a mulher brasileira ganha pouco mais da metade do homem para fazer o mesmo trabalho’ e a baixa participação política, já que o Congresso tem apenas 9% de representatividade feminina. Para a economista Saadia Zahiri, uma das coordenadoras do estudo e diretora do programa de liderança para mulheres do Fórum Econômico Mundial, os resultados de um modo geral são animadores, e revelam o acerto de algumas políticas públicas adotadas nos mais diversos países. Mesmo assim, ela viu pontos positivos no Brasil, especialmente nos níveis de alfabetização.

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