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Diageo usa uísque para cobrir deficit em plano de pensão

Fabricante de bebidas usa barris de uísque como garantia financeira

A Diageo, fabricante do uísque Johnnie Walker e da cerveja Guinness, encontrou uma forma inovadora para sanar um deficit atuarial: transferir 2 milhões de barris de uísque em processo de envelhecimento de suas destilarias na Escócia para seu fundo de pensão.
A empresa informou nesta semana que irá transferir a propriedade de US$ 645 milhões em uísque para uma parceira de fundos de pensão. Os funcionários da Diageo não irão receber suas pensões em uísque ao invés de dinheiro, mas a medida lhes dá uma garantia de que não irão embora de mãos vazias caso a empresa não tenha como pagá-los. “Será formada uma parceria de fundos de pensão que terá como ativo o uísque em processo de envelhecimento”, anunciou a Diageo, que também faz a vodca Smirnoff.
Como parte do acordo, a Diageo concordou em pagar à parceria de fundos de pensão 25 milhões de libras por ano – já que o uísque recém-destilado é vendido depois de três anos, quando atinge o ponto de maturação, e é substituído por um novo estoque. O acordo vencerá em 15 anos, quando a Diageo comprará de volta o uísque – produzido em destilarias como a Oban, na costa oeste da Escócia.
O deficit do fundo de pensão da Diageo chegava a 862 milhões de libras no início de abril. A empresa também informou ter transferido 198 milhões de libras para o plano de pensões. A Diageo espera que o novo acordo seja “amplamente neutro no fluxo de caixa”.

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