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Diplomata espanhol mata esposa no Espírito Santo

Jesús Figón Leo disse que amava a mulher e alegou legítima defesa

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Jesús Figón Leo disse que amava a mulher e alegou legítima defesa

Jesús Figón Leo

DA REDAÇÃO (com G1) – O diplomata espanhol que confessou a morte da esposa com cinco facadas prestou depoimento, nesta quinta-feira (14). Ele se apresentou à polícia, mas não ficará preso. Jésus Figon disse que amava a mulher, a capixaba Rosemary Lopes. “Ela morreu e eu morri também”, afirmou.

Figon estava acompanhado de um advogado e, antes do depoimento, falou rapidamente com os jornalistas. “Amava, amo, amarei a minha esposa. Foi tudo em minha vida. E apenas, de fato, tive que defender minha vida. Não posso dizer nada. Foi a melhor e mais maravilhosa”, disse.

Na madrugada de terça-feira (12), o diplomata matou a mulher com cinco facadas, no apartamento do casal. O governo espanhol suspendeu a imunidade diplomática de Jésus Figon e ele agora será julgado pelas leis brasileiras.

O diplomata prestou depoimento com a ajuda de um intérprete, como determina a lei no caso de acusados estrangeiros. A polícia pediu a apreensão dos passaportes do espanhol, mas a Justiça negou esse pedido.

O delegado José Lopes, que é o chefe da Delegacia de Homicídios, contou que esteve no apartamento e conseguiu mais detalhes sobre o caso. Segundo o delegado, a mulher estava no sofá quando foi assassinada.

Lopes contou que o diplomata retirou o corpo do sofá e arrastou até a suíte do casal. Em seguida, limpou a cena do crime com cloro e usou uma máquina de lavar chão – aquelas que tem jato de água. O delegado não acredita que o diplomata agiu em legítima defesa.

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