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Duelo de trios é destaque na final da NBA entre Miami Heat e San Antonio Spurs

LeBron,Wade e Bosh encaram Duncan, Parker e Ginobili em série que promete ser bem disputada

LeBron James, Dwayne Wade e Chris Bosh encaram Tony Parker, Tim Duncan e Manu Ginobili

LeBron James, Dwayne Wade e Chris Bosh encaram Tony Parker, Tim Duncan e Manu Ginobili

Um big three para cada lado e um brasileiro que pode conquistar o inédito título da Liga Americana de Basquete. É assim que começou nesta quinta-feira, às 9 pm (depois do fechamento de nossa edição) a decisão da NBA entre o Miami Heat com o trio LeBron James, Dwayne Wade e Chris Bosh – e o San Antonio Spurs de Tim Duncan, Tony Parker e Manu Ginóbili, remanescentes do último título texano, com participação mais do que especial de Tiago Splitter, em seu terceiro ano no time. Na temporada regular, o Heat venceu os dois jogos, mas isto não serve como referência porque os astros estiveram ausentes destas partidas.

O atual campeão da NBA inicia a série melhor de sete jogos em casa por causa da melhor campanha. Mas chega desgastado devido à dura disputa na Conferência Leste. A franquia conseguiu assegurar sua presença na decisão apenas na segunda-feira (3), após derrotar o Indiana Pacers no jogo 7 por 99 a 76.

Esta é a terceira final consecutiva do time do astro LeBron James. Ano passado, conquistou o anel pela segunda vez ao derrotar o Oklahoma City Thunder. Na decisão da temporada 2010/11, o Heat ficou com o vice ao perder para o Dallas Mavericks.

Já os Spurs, que “varreram” o Memphis Grizzlies no Oeste quase uma semana antes da definição do adversário, voltam a uma final após longa ausência. A última decisão coincide, também, com o último dos quatro títulos conquistados pela equipe texana. Foi na temporada 2006/07, diante do Cleveland Cavaliers, vencido por incontestáveis 4 a 0.

Aquela final, aliás, guarda semelhanças com a série que começou na quinta-feira (6). Havia um brasileiro em quadra Anderson Varejão, mesmo que reserva dos Cavaliers. Lá também estavam Parker, Duncan e Ginóbili. E, ainda, LeBron James.

Eleito quatro vezes, nos últimos cinco anos, como o jogador mais valioso da temporada, o ala do Heat não tinha o status que atingiu nas últimas temporadas. Em 2007, disputava uma final pela primeira vez.

“Ele era um neófito, ainda buscando entender como tudo funcionava”, lembra o técnico dos Spurs, Gregg Popovich. “Tivemos sorte de tê-lo encontrado àquela época. Agora, ele nos trará muito mais problemas.”

Com médias de 26,8 pontos, oito rebotes e pouco mais de sete assistências, LeBron lembra que, naquela decisão, os Spurs souberam segurá-lo. “Mas agora sou muito mais esperto, tenho mais experiência.”

Aquele que ajudou a pará-lo estará, contudo, de volta ao outro lado. Tim Duncan, aos 37 anos, já tinha sido escolhido MVP da NBA por duas vezes antes de encontrar James. “Ele é um campeão. Ele tem o DNA da NBA”, derreteu-se o rival.

Assim como em 2007, Duncan divide com Tony Parker a pontuação dos Spurs. Mas, encarando o fim da carreira, olha com orgulho para o passado. “Foi muito bom ter feito tudo o que fiz.” Com 17,8 pontos, em média, diz que deve a Gregg Popovich estar na ativa. “Ele diminuiu meus minutos, gostando eu ou não. E também me deu folgas, mesmo quando eu achava que não precisava.”

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