Histórico

Estados analisam impacto de leis imigratórias

Os participantes da reunião se opõem às leis imigratórias mais duras que prejudicam a economia

Neste momento em que mais estados consideram aplicar leis de imigração mais duras, líderes políticos, empresariais e religiosos do oeste do país examinaram esta semana em Salt Lake City o impacto econômico da aplicação de tais medidas, assim como programas de trabalhadores convidados.

Os participantes em geral foram contrários às duras leis imigratórias aprovadas no Alabama e no Arizona. Em vez disto, eles destacaram um pacote de leis aprovado em Utah que inclui uma legislação que se espelha na do Arizona, mas balanceada por um programa que permitirá a imigrantes que vivem ilegalmente no país trabalhar e pagar impostos no Utah se se registrarem com o estado.

A lei não os protege de um processo federal, mas o estado está procurando uma solução federal antes de a lei entrar em vigor em 2013.
O programa de trabalhadores convidados de Utah foi um componente importante do Utah Compact, iniciativa feita como uma maneira mais humana de lidar com a imigração. “O sucesso do Utah Compact atraiu a atenção sobre Utah, disse o fiscal geral Mark Shurtleff. Agora temos uma oportunidade de participar do debate nacional sobre imigração de maneira realmente positiva, afirmou.

Em Idaho, os legisladores voltaram atrás na aprovação de suas próprias leis de imigração, também por causa do impacto potencial sobre a agroindústria do estado. Isto é preferível do que aprovar leis que não foram bem analisadas, disse Brent Olmstead, interlocutor da Coalizão de Empresários de Idaho sobre a Reforma de Imigração. Gostaríamos de ver como mínimo um programa de trabalhadores convidados, e que seja considerada de alguma maneira os trabalhadores que já estão aqui, acrescentou Olmstead.

O impacto das novas leis foi sentido imediatamente na Geórgia, onde a indústria agrícola calcula ter perdido pelo menos $300 milhões e até $1 bilhão desde a aprovação no início do ano de uma lei contra os imigrantes ilegais.

Compartilhar Post:

Baixe nosso aplicativo