Histórico

Estudantes brasileiros saem mal em teste de raciocínio

DA REDAÇÃO COM G1 – Estudantes brasileiros avaliados pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) têm dificuldades na hora usar a matemática. O desempenho deles deixou o Brasil em 38° lugar, com 428 pontos, em um total de 44 países avaliados. As notas foram divulgadas na terça-feira (1) e fazem parte do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), que avaliou a capacidade de 85 mil estudantes de 15 anos do mundo inteiro para resolver problemas de matemática aplicados à vida real.

O resultado do Pisa mostrou ainda que só 2% dos alunos brasileiros conseguiram resolver problemas de matemática mais complexos. Entre os estrangeiros, esse número chegou a 11%. No caso do Brasil, os meninos tiveram desempenho melhor que as meninas. No teste, os rapazes somaram 436 pontos, contra 412 das garotas.

No desempenho por região do país, os alunos do Sudeste fizeram 447 pontos, seguido por Centro-Oeste (441), Sul (435), Nordeste (393) e Norte (383).

Os líderes do ranking do Pisa são todos asiáticos: Cingapura (562 pontos), Coreia do Sul (561) e Japão (552). Entre os três últimos da lista, estão dois latinos: Uruguai e Colômbia, além da Bulgária. O único país da América do Sul que aparece em melhor colocação que o Brasil é o Chile, na 36ª posição, com 448 pontos.

Para chegar a esse resultado, a avaliação incluiu perguntas em que o aluno tinha de, hipoteticamente, manusear um aparelho de MP3 player e, ainda, comprar bilhetes em uma estação de trem em uma máquina.

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Francisco Soares, afirmou que o governo quer investir na qualidade do ensino e aumentar a participação de escolas em um programa criado em 2009 para promover a melhoria no currículo e ampliar a carga horária. Outra tentativa de melhorar as futuras pesquisas de avaliação dos alunos brasileiros é a parceria do MEC com o Instituto Ayrton Senna para oferecer cursos de pós-graduação a pesquisadores e professores brasileiros.

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