Partido ainda está dividido sobre qual caminho tomar sobre este delicado tema
DA REDAÇÃO COM AP– Os republicanos na Câmara de Deputados que lidam com o controvertido tema da imigração estão procurando definir o que fazer com as pessoas que vivem no país de maneira ilegal, e, embora a maioria deles se nega a conceder a cidadania para 11 milhões de imigrantes não autorizados, também evitam mencionar a deportação.
Enquanto os republicanos na Câmara Baixa preparam-se para se reunir nesta quarta-feira (10) para debater a imigração, muitos legisladores parecem estar inclinando-se a oferecer status legal de algum tipo para milhões que vivem sem permissão nos Estados Unidos. Mas não está claro exatamente o que e como.
Para alguns, a condição de trabalhador convidado seria o máximo permissível, enquanto outros deixam aberta a possibilidade de que, após estarem legalmente no país, os imigrantes possam naturalizar-se através dos canais existentes de patrocínio familiar ou dos empregadores.
E outros se concentram en dar a cidadania para as pessoas trazidas ao país como jovens, aos veteranos militares e talvez outros que tenham vivido no país durante anos e tenham demonstrado sua contribuição à sociedade.
Mas como os democratas não querem nada que não contemple um caminho direto, embora longo, para a cidadania -como se viu na iniciativa aprovada pelo Senado-, duvida-se que possa chegar uma iniciativa à mesa do presidente Barack Obama.
“Há vontade de agir. Mas a margem de manobra não é grande do lado dos republicanos na Câmara de Representantes”, disse o deputado deste grupo, Trey Gowdy, presidente do Subcomitê de Imigração da Comissão de Assuntos Jurídicos da Câmara Baixa. Sem o apoio dos democratas, “é um número muito pequeno e podemos perder.”
Os republicanos controlam 234 cadeiras na Câmara de Deputados, e os democratas, 201. Aprovar uma iniciativa de lei requer 218 votos, se todos os integrantes estiverem participando.