Histórico

Família de Jean continua a lutar por condenação dos policiais

Família de Jean Charles de Menezes, morto pela polícia de Londres, pede revisão da decisão que declarou apenas a instituição da Polícia culpada do assassinato

A família de Jean Charles, brasileiro morto no metrô de Londres quando a polícia o confundiu com um homem-bomba, pediu nesta terça-feira que a corte britânica revogue a decisão de não acusar os policiais envolvidos na morte.

A família de Jean Charles de Menezes disse em declaração que seus advogados pretendem argumentar que havia evidência o suficiente para processar cada policial envolvido. O Serviço de Promotoria do Coroa decidiu em julho apenas acusar a Polícia Metropolitana sob saúde corporativa e legislação de segurança.

A força alegou inocência; ela irá enfrentar uma multa sem limite se considerada culpada das acusações de saúde e segurança em tribunal marcado para o final do ano que vem.

“Trazemos esse demanda pois acreditamos que os indivíduos devem ser responsabilizados por esse crime”, disse Asad Rehman, porta voz da campanha Justice4Jean. “Senão, a mensagem enviada é a de que policiais podem matar com impunidade”.

De Menezes, de 27 anos, tomou sete tiros na cabeça quando embarcava em um trem em estação do metrô de Londres em 22 de julho de 2005.

Duas semanas antes, quatro homens-bomba atacaram o sistema de trens de Londres, matando 52 pessoas, além deles mesmos. Quatro outras tentativas de ataque foram frustradas no dia em que de Menezes foi morto.

Em documentos do julgamento, advogados da família de Jean argumentam que as evidências sobre o incidente “justificam o processo por assassinato, ou ao menos negligência em homicídio.”

Os advogados argumentam que Jean “morreu em razão de uma força letal do Estado`…`no sentido de que houve falhas no planejamento e supervisão da operação pelas autoridades, o que levou a essa morte.”

A audiência perante três juízes nas Cortes Reais de Justiça devem dois dias.

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