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FMI prevê mais desemprego no Primeiro Mundo

Não obstante a recuperação das economias dos países desenvolvidos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) admite que a taxa média de desemprego nas nações de Primeiro Mundo deverá permanecer alta pelo menos até o final de 2011. O relatório alerta ainda que a situação deve levar a desafios ainda mais graves. “O desemprego pode se transformar rapidamente em um problema estrutural, portanto é importante que estas economias fiquem atentas às questões políticas e sociais”, diz o texto.

Segundo o relatório, políticas monetárias e fiscais convencionais continuam sendo as principais ferramentas para aumentar o emprego, por meio de seu impacto na atividade econômica. “Em países em que as taxas de desemprego se mantêm altas e a economia opera abaixo de seu potencial, políticas de estímulo permanecem justificadas”, diz o documento. Segundo o FMI, medidas destinadas ao setor financeiro também são essenciais, já que muitos setores ligados à geração de emprego dependem de crédito bancário.

Nos Estados Unidos, desde dezembro de 2007, quando o país entrou em recessão, foram perdidos mais de 8 milhões de empregos. A previsão de diversos analistas e do próprio governo americano é de que a taxa de desemprego no país, atualmente em 9,7%, permaneça neste patamar ao longo deste ano.

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