Histórico

Furacões: todo cuidado é pouco

Algumas dicas para enfrentar uma tempestade com segurança

DA REDAÇÃO – Todo o ano é a mesma coisa para os moradores da Flórida: a proximidade da temporada de furacões exige providências para que o fenômeno não cause grandes estragos, como aconteceu na passagem do Wilma.

Para os brasileiros, uma informação importante: o Consulado de Miami disponibiliza em seu site (http://miami.itamaraty.gov.br/pt-br/) um vasto material com recomendações e serviços disponíveis. E, no caso de ocorrência de furacão, a repartição atenderá os chamados de emergência pelos telefones (305) 801 6201 e (305) 801 6202.

Dicas importantes

– Guarde um dinheiro para emergências
– Se você é proprietário, nunca saia sem a apólice do seguro
– Planeje com antecedência uma rota de fuga e mantenha o carro com tanque de combustível cheio
– Jamais saia por áreas inundadas
– Prepare um kit de primeiros-socorros e com remédios
– Armazene alimentos não-perecíveis e galões de água
– Ao deixar a residência, não esqueça de desplugar todos os aparelhos elétricos
– Proteja seu imóvel com shutters ou placas de Madeira.

Brasileiros relatam experiências traumáticas –

Quem vive na América há mais de dois anos certamente se lembra bem da temporada de 2005, a mais ativa já registrada na história. Foram 28 tempestades, com 15 furacões e três deles de grande intensidade – Katrina, Rita e Wilma. Este último, de categoria 5, causou pelo menos 63 mortes e prejuízos no valor de 30 bilhões de dólares. Um dos locais mais atingidos foi Pompano Beach, o que deixou muitos brasileiros em situação delicada.

Que o diga a brasiliense Gabriela Silva, que morava na Sample com a Military. As fortes chuvas destruíram o prédio e o seu apartamento, fazendo com que ela perdesse quase tudo, desde documentos, até roupas e eletrodomésticos. “Isso sem falar no desespero para tentar salvar as nossas próprias vidas”, relembra Gabriela, que tinha dois roommates.

Ela recorda que tudo aconteceu de madrugada, enquanto dormia: “Eu sempre me preocupei com todas as providências, mas naquela vez achei que seria mais um alarme falso. Estava relaxada quando tudo aconteceu de repente”. O teto despencou, as paredes desmancharam e os moradores tiveram que se refugiar no hall do prédio, desesperados, por mais de duas horas. Mas agora a lição foi aprendida, ainda mais porque ela está grávida da Júlia. “Já estou planejando em como vou proteger minhas coisas e, principalmente, a minha filha, caso haja um alerta de furacão”, adianta Gabriela.

Outra que sofreu com o Wilma foi a carioca Iara Carnaúba, que residia em Pompano… só que de uma forma diferente: “Estava na Califórnia e acompanhei o problema pelo noticiário. Quando voltei para a Flórida, a minha casa, na Atlantic, estava destruída”. Ela conta que sempre estocou alimentos e protegeu as janelas de sua residência, mas tem a consciência de que muitas vezes nada é capaz de deter a força de um furacão.

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