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Gastos e renda pessoais têm ligeira alta nos EUA; inflação sobe

O ritmo do crescimento dos gastos e da renda pessoais nos EUA caiu em agosto, com altas de 0,1% e de 0,3% respectivamente,

O ritmo do crescimento dos gastos e da renda pessoais nos EUA caiu em agosto, com altas de 0,1% e de 0,3% respectivamente, enquanto o indicador do núcleo da inflação atrelado a esses indicadores mostrou alta de 2,5% na comparação anual, informou nesta sexta-feira o Departamento do Comércio.

Os gastos do consumidor tiveram o desempenho mais fraco desde novembro do ano passado, quando ainda refletiam sobre a economia americana os prejuízos causados pela passagem do furacão Katrina no sul do país.

Já com o ajuste levando em conta a inflação, os gastos tiveram queda de 0,1%, menor resultado desde o 0,3% registrado em setembro do ano passado.

A renda dos americanos teve alta de 0,3%, resultado ligeiramente abaixo do registrado em julho, alta de 0,5%.

Os 2,5% de aumento no indicador do núcleo dos preços ao consumidor (que exclui alimentos e energia) representaram um aumento no índice de julho, também em termos anualizados, que foi de 2,3%.

O indicador de inflação atingiu, assim, o maior nível em 11 anos e está cerca de meio ponto percentual acima do patamar considerado adequado pelo Federal Reserve (Fed, o BC americano), de até 2% ao ano.

Os dados de hoje mostram, no entanto, que, com menos ganhos salariais e menos gastos –em um cotexto de desaquecimento da economia–, a inflação pode registrar um movimento mais moderado nos próximos meses.

Os gastos com bens duráveis (com duração mínima prevista de três anos) tiveram queda de 1,3% no mês passado, depois de um aumento de 1,8% em julho. Os gastos com bens não-duráveis (como alimentos e vestuário) tiveram alta de 0,2% (contra 0,9% de aumento um mês antes).

A poupança enquanto porcentagem da renda disponível dos americanos permaneceu no vermelho, com taxa negativa de 0,5%. Foi o 17º mês consecutivo em território negativo.

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