Histórico

Genes do câncer de mama podem se ocultar na linha paterna

Mulheres com muitos parentes homens correm o risco de ignorar a predisposição

Um gene letal pode se esconder na árvore genealógica de mulheres com poucas tias e irmãs mais velhas, dando a impressão de que o câncer de mama surgiu do nada, quando na verdade veio do pai.

Metade dos casos hereditários de câncer de mama vêm do pai da paciente, não da mãe. Mas a menos que o pai tenha uma parente mulher com a doença, o gene defeituoso pode passar para a próxima geração silenciosamente. Homens podem ter câncer de mama de acusa genética, mas não se trata de um desenvolvimento comum.

Segundo um dos autores do estudo sobre o câncer transmitido pela linha paterna, Jeffrey Weitzel, os médicos freqüentemente ignoram o risco genético do lado paterno da família.

O estudo de Weitzel, que será publicado na edição desta quarta-feira, 19, do Journal of the American Medical Association, avaliou os exames genéticos de 306 mulheres diagnosticadas com câncer de mama antes dos 50 anos.

Nenhuma das pacientes tinha histórico familiar de câncer de mama ou ovário.

Entre as mulheres com muitos parentes do sexo feminino, cerca de 5% tinham as mutações genéticas BRCA, associadas à doença. Mas entres as pacientes com poucas mulheres na família, quase 14% tinham as mutações no gene BRCA1 ou BRCA2. Isso sugere que essas mulheres desconheciam o risco genético pelo fato de não terem parentes do sexo feminino.

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